Máscara da Morte de Câncer: A Sombra do Santuário em Cavaleiros do Zodíaco

Máscara da Morte de Câncer é um dos personagens mais polêmicos e sombrios do universo de Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya). 

Representando o Cavaleiro de Ouro da constelação de Câncer, ele personifica a crueldade e o desdém pela vida humana, contrastando fortemente com os ideais nobres associados à Ordem Militar de Athena. No entanto, sua figura também levanta questões intrigantes sobre justiça, moralidade e redenção.

Quem é Máscara da Morte?

Nascido na Itália, Máscara da Morte é um dos doze Cavaleiros de Ouro, guerreiros de elite que protegem as doze casas zodiacais do Santuário. Como Cavaleiro de Câncer, ele possui a habilidade de manipular as almas dos mortos e transitar entre o mundo dos vivos e o Yomotsu, uma passagem para o submundo.

Diferente de outros Cavaleiros de Ouro que são guiados por um forte senso de justiça, Máscara da Morte abraça uma filosofia niilista. Ele acredita que o poder é o único critério para determinar quem deve viver ou morrer, ignorando os princípios de proteção e compaixão que Athena representa. Essa mentalidade o leva a cometer atrocidades e a se destacar como um antagonista na série.

As Crueldades de Máscara da Morte

Máscara da Morte ganha seu apelido devido ao hábito de coletar os rostos de suas vítimas e exibi-los nas paredes da Casa de Câncer como troféus. Essa prática, grotesca e perturbadora, simboliza sua falta de empatia e respeito pela vida humana.

Ele também demonstra uma lealdade superficial ao Grande Mestre do Santuário, seguindo suas ordens não por devoção a Athena, mas pela oportunidade de exercer seu sadismo. Esse comportamento coloca Máscara da Morte em conflito direto com os Cavaleiros de Bronze, especialmente Shiryu de Dragão, que se torna seu principal oponente.

A Batalha com Shiryu de Dragão

Na Saga do Santuário, Máscara da Morte enfrenta Shiryu na Casa de Câncer. Durante o confronto, ele subestima o jovem Cavaleiro de Bronze, acreditando que sua superioridade como Cavaleiro de Ouro garantiria a vitória. No entanto, a convicção de Shiryu nos ideais de justiça e sua capacidade de queimar seu Cosmo ao máximo superam a crueldade de Máscara da Morte.

Um dos momentos mais icônicos desse confronto é quando Shiryu consegue resistir à técnica Ondas do Inferno (Sekishiki Meikai Ha), que transporta as almas das vítimas para o submundo. Eventualmente, Shiryu derrota Máscara da Morte, destruindo sua armadura e expondo sua fraqueza moral.

O Papel de Máscara da Morte na Narrativa

Máscara da Morte é essencial para destacar os valores centrais de Saint Seiya. Sua crueldade contrasta com o altruísmo de Shiryu, reforçando a ideia de que o verdadeiro poder vem da justiça e da proteção dos inocentes. Além disso, ele é um exemplo de como mesmo entre os Cavaleiros de Ouro, existem indivíduos que desviam dos ideais de Athena.

Redenção e Reaparição

Na Saga de Hades, Máscara da Morte retorna como um dos Espectros, guerreiros que servem ao deus do submundo. Apesar de inicialmente parecer leal a Hades, ele demonstra traços de arrependimento e humanidade ao longo da trama, sugerindo que até mesmo os mais cruéis podem buscar redenção.

Legado de Máscara da Morte

Máscara da Morte de Câncer é um dos vilões mais memoráveis de Os Cavaleiros do Zodíaco, simbolizando a corrupção e o desvio do verdadeiro caminho de um Cavaleiro de Athena. Sua presença na série não apenas intensifica os desafios enfrentados pelos heróis, mas também enriquece a narrativa ao explorar os limites da moralidade e da redenção.

Embora suas ações sejam repreensíveis, Máscara da Morte permanece como um lembrete de que até mesmo os mais poderosos podem sucumbir às trevas quando perdem de vista os valores que deveriam proteger.