O diretor Hayao Miyazaki nomeou seu primeiro protagonista de filme em homenagem à princesa Nausicaä de A Odisseia de Homero.
Assim como a personagem grega antiga, a versão de Ghibli exala uma aura benevolente de todos os poros de seu ser. O desejo de Nausicaä de proteger a natureza ultrapassa seus instintos mais profundos de autopreservação, cumprindo efetivamente seu arco salvador ao oferecer voluntariamente sua vida.
Seus esforços dão frutos, dando a essa narrativa pós-apocalíptica sombria um final incaracteristicamente feliz. A vanglória do heroísmo não tem efeito sobre Nausicaä – ela luta apenas porque quer um mundo melhor para todos, e não porque quer ser adorada como seu Messias.
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